segunda-feira, 14 de março de 2011

Por que a Missa é importante???? PARTE I

POR QUE IR À MISSA?

A missa é o culto mais sublime que oferecemos ao Senhor. Nós não vamos à missa somente para pedir, mas também para louvar, agradecer e adorar a Deus. A desculpa de que rezar em casa é a mesma coisa que ir à missa é por demais pretensiosa! É querer fazer da reza particular algo melhor que a missa, que é celebrada por toda uma comunidade! Assim, vamos à missa para ouvir a Palavra do Senhor e saber o que o Pai fala e propõe para a sua família reunida. Não basta ouvir! Devemos pôr em prática a Palavra de Deus e acertarmos nossas vidas (conversão). O fato de existir pessoas que freqüentam a missa mas não praticam a Palavra jamais deve ser motivo de desculpa para nos esquivarmos de ir à missa; afinal, quem somos nós para julgarmos alguém? Quem deve julgar é Deus! Ao invés de olharmos o que os outros fazem, devemos olhar para o que Cristo faz! É com Ele que devemos nos comparar!
 
A DIVISÃO DA MISSA
A missa está dividida em quatro partes bem distintas:
  1. RITOS INICIAIS
    Comentário Introdutório à missa do dia, Canto de Abertura, Acolhida, Antífona de Entrada, Ato Penitencial, Hino de Louvor e Oração Coleta.
  2. RITO DA PALAVRA
    Primeira Leitura, Salmo Responsorial, Segunda Leitura, Aclamação ao Evangelho, Proclamação do Evangelho, Homilia, Profissão de Fé e Oração da Comunidade.
  3. RITO SACRAMENTAL
    1ª Parte - Oferendas: Canto/Procissão das Oferendas, Orai Irmãos e Irmãs, e Oração Sobre as Oferendas;
    2ª Parte - Oração Eucarística: Prefácio, Santo, Consagração e Louvor Final;
    3ª Parte - Comunhão: Pai Nosso, Abraço da Paz, Cordeiro de Deus, Canto/Distribuição da Comunhão, Interiorização, Antífona da Comunhão e Oração após a Comunhão.

  4. RITOS FINAIS
    Mensagem, Comunicados da Comunidade, Canto de Ação de Graças e Bênção Final.
POSIÇÕES DO CORPO
Os gestos são importantes na liturgia. Nosso corpo também "fala" através dos gestos e atitudes. Durante toda a celebração litúrgica nos gesticulamos, expressando um louvor visível não só a Deus mas também a todos os homens.
Quando estamos sentados, ficamos em uma posição confortável que favorece a catequese, pois nos dá a satisfação de ouvir evitando o cansaço; também ajuda a meditar sobre a Palavra que está sendo recebida.
Quando ficamos de pé, demonstramos respeito e consideração, indicando prontidão e disposição para obedecer.
Quando nos ajoelhamos ou inclinamos durante a missa, declaramos a nossa adoração sincera a Deus todo-poderoso, indicando homenagem e, principalmente, total submissão a Ele e à sua vontade.
Quando levantamos as mãos, demonstramos nossas súplicas e nos entregamos a Deus; é a atitude dos orantes.
Ao juntarmos as mãos, mostramos confiança e fé em Deus.


A LITURGIA DA IGREJA CATÓLICA
A Missa Passo a Passo - Rito da Palavra

 
O Rito da Palavra é a segunda parte da missa, e também a segunda mais importante, ficando atrás somente do Rito Sacramental, que é o auge de toda celebração.
Iniciamos esta parte sentados, numa posição cômoda que facilita a instrução. Normalmente são feitas três leituras extraídas da Bíblia: em geral um texto do Antigo Testamento, um texto epistolar do Novo Testamento e um texto do Evangelho de Jesus Cristo, respectivamente. Isto, porém, não significa que será sempre assim; às vezes a 1ª leitura cede espaço para um outro texto do Novo Testamento, como o Apocalipse, e a 2ª leitura, para um texto extraído dos Atos dos Apóstolos; é raro acontecer, mas acontece... Fixo mesmo, apenas o Evangelho, que será extraído do livro de Mateus, Marcos, Lucas ou João.
Em algumas celebrações, temos apenas duas leituras (durante a semana), noutras chegamos a ter onze leituras (vigília pascal)!!
Analisemos melhor o Rito da Palavra:
  1. COMENTÁRIO À PRIMEIRA LEITURA O comentário à primeira leitura tem como objetivo fazer uma breve introdução ao texto bíblico que será lido a seguir pelo leitor. Chama a atenção para algum ponto que será abordado na leitura.
    O comentário, como é possível de se deduzir, é feito pelo mesmo comentarista que deu início à celebração.
  2. PRIMEIRA LEITURA Como já dissemos, a primeira leitura costuma a ser extraída do Antigo Testamento.
    Isto é feito para demonstrar que já o Antigo Testamento previa a vinda de Jesus e que Ele mesmo o cumpriu (cf. Mt 5,17). De fato, não poucas vezes os evangelistas citam passagens do Antigo Testamento, principalmente dos profetas, provando que Jesus era o Messias que estava para vir.
    A importância de lermos o Antigo Testamento - que muitos declaram estar definitivamente suplantado pelo Novo Testamento -, como afirma o pe. Luiz Cechinatto, em sua obra "A Missa Parte por Parte", está no fato de que "precisamos conhecê-lo para entender a história de nossa Salvação e vermos o longo caminho andado até a chegada do Messias. Aquele passado distante faz parte do processo amoroso de Deus, que quis caminhar conosco falando a nossa linguagem".
    O leitor, então, começa a ler o texto e, ao concluir, diz: "Palavra do Senhor" e a comunidade responde com fé: "Graças a Deus!.
    O leitor deve ler o texto com calma e de forma clara. Por esse motivo, não é recomendável escolher os leitores poucos instantes antes do início da missa, principalmente pessoas que não têm o costume de freqüentar aquela comunidade. Quando isso acontece e o "leitor", na hora da leitura, começa a gaguejar, a cometer erros de leitura e de português, podemos ter a certeza de que, quando ele disser: "Palavra do Senhor", a resposta da comunidade, "Graças a Deus", não se referirá aos frutos rendidos pela leitura mas sim pelo alívio do término de tamanha catástrofe!
    Ora, se a fé vem pelo ouvido, como declara o Apóstolo, certamente o leitor deve ser uma pessoa preparada para exercer esse ministério; assim, é interessante que a Equipe de Celebração seja formada, também, por leitores "profissionais", ou seja, especial e previamente selecionados.
  3. SALMO RESPONSORIAL / CANTO DE MEDITAÇÃO O Salmo Responsorial também é retirado da Bíblia, quase sempre (em 99% dos casos) do livro dos Salmos. Muitas comunidades recitam-no, mas o correto mesmo é cantá-lo... Por isso uma ou outra comunidade possui, além do cantor, um salmista, já que muitas vezes o salmo exige uma certa criatividade e espontaneidade, uma vez que as traduções do hebraico (ou grego) para o português nem sempre conseguem manter a métrica ou a beleza do original.
    Assim, quando cantado, acaba lembrando um pouco o canto gregoriano e, em virtude da dificuldade que exige para sua execução, acaba sendo simplesmente - como já dissemos - recitado (perdendo mais ainda sua beleza) ou substituído pelo chamado Canto de Meditação.
    O Canto de Meditação, como o próprio nome já diz, tem como função ajudar a comunidade rezar e meditar sobre a Palavra de Deus que está sendo lida. Esse tipo de substituição é válido quando a mensagem desse canto tem ligação com o "tema" da missa, fato que é difícil de acontecer se comparado com a diversidade de temas proporcionado pelos Salmos.
    Seja usando o Salmo cantado ou recitado, ou, ao invés, o Canto de Meditação, deve toda a Assembléia cantar ou repetir o refrão.
  4. COMENTÁRIO À SEGUNDA LEITURA Tem o mesmo objetivo da primeira leitura, só que fazendo menção ao texto que será lido em seguida, isto é, na segunda leitura.
  5. SEGUNDA LEITURA Da mesma forma como a primeira leitura tem como costume usar textos do Antigo Testamento, a segunda leitura tem como característica extrair textos do Novo Testamento, das cartas escritas pelos apóstolos (Paulo, Tiago, Pedro, João e Judas), mais notadamente as escritas por São Paulo.
    Esta leitura tem, portanto, como objetivo, demonstrar o vivo ensinamento dos Apóstolos dirigido às comunidades cristãs.
    A segunda leitura deve ser encerrada de modo idêntico ao da primeira leitura, com o leitor exclamando: "Palavra do Senhor!" e a comunidade respondendo com: "Graças a Deus!".
  6. COMENTÁRIO AO EVANGELHO Assim como os anteriores, este comentário chama à atenção para algum ensinamento de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.
  7. CANTO DE ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO Feito o comentário ao Evangelho, o cantor convida a assembléia a se por de pé, para aclamar as palavras de Jesus.
    O Canto de Aclamação tem como característica distintiva a palavra "Aleluia", um termo hebraico que significa "louvai o Senhor". Na verdade, estamos felizes em poder ouvir as palavras de Jesus e estamos saudando-O como fizeram as multidões quando Ele adentrou Jerusalém no domingo de Ramos.
    Percebemos, assim, que o Canto de Aclamação, da mesma forma que o Hino de Louvor, não pode ser cantado sem alegria, sem vida. Seria como se não confiássemos Naquele que dá a vida e que vem até nós para pregar a palavra da Salvação.
    Comprovando este nosso ponto de vista está o fato de que durante o tempo da Quaresma e do Advento, tempos de preparação para a alegria maior, também a palavra "Aleluia" não aparece no Canto de Aclamação ao Evangelho.
    Durante sua execução, a Bíblia pode ser trazida até o sacerdote, em procissão, representando a chegada do próprio Senhor...
  8. O SINAL DA CRUZ Recebida a Bíblia (quando for o caso) e concluído o Canto de Aclamação ao Evangelho, o sacerdote se inclina diante do altar e reza em voz baixa: "Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso Santo Evangelho."
    Se, ao invés do sacerdote, for o diácono quem irá proclamar o Evangelho, deverá ele se dirigir até a frente do sacerdote e, inclinado, pedir-lhe em voz baixa:
     
    • Diácono: "Peço a sua bênção."
    • Sacerdote: "O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo."
    • Diácono: "Amém."
    Depois disso, entrará (o sacerdote ou o diácono) em diálogo com a comunidade, dizendo:
     
    • Sacerd/Diác: "O Senhor esteja convosco!"
    • Assembléia: "Ele está no meio de nós!"
    • Sacerd/Diác: "Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo (nome do evangelista).
    • Assembléia: "Glória a vós, Senhor!"
    Então, o sacerdote ou diácono faz o sinal da cruz sobre a Bíblia e também sobre a testa, sobre a boca e sobre o peito (neste caso, rezando em silêncio: "Pelo sinal da Santa Cruz, livre-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos"); e cada fiel persigna o sinal da cruz amplo sobre si mesmo.
  9. EVANGELHO Antes de iniciar a leitura do Evangelho, se estiver sendo feito uso de incenso, o sacerdote ou o diácono (depende de quem for ler o texto), incensará a Bíblia e, logo a seguir, iniciará a leitura do texto.
    O texto do Evangelho é sempre retirado dos livros canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João, e jamais pode ser omitido. É falta gravíssima não proceder a leitura do Evangelho ou substitui-lo pela leitura de qualquer outro texto, inclusive bíblico.
    Ao encerrar a leitura do Evangelho, o sacerdote ou diácono profere a expressão: "Palavra da Salvação!" e toda a comunidade glorifica ao Senhor, dizendo: "Glória a vós, Senhor!". Neste momento, o sacerdote ou diácono, em sinal de veneração à Palavra de Deus, beija a Bíblia (rezando em silêncio: "Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados") e todo o povo pode voltar a se sentar.
  10. HOMILIA (SERMÃO) A homilia nos recorda o Sermão da Montanha, quando Jesus subiu o Monte das Oliveiras para ensinar todo o povo reunido. Observe-se que o altar já se encontra, em relação aos bancos onde estão os fiéis, em ponto mais alto, aludindo claramente a esse episódio.
    Da mesma forma como Jesus ensinava com autoridade, após sua ascensão, a Igreja recebeu a incumbência de pregar a todos os povos e ensinar-lhes a observar tudo aquilo que Cristo pregou. A autoridade de Cristo foi, portanto, passada à Igreja.
    A homilia é o momento em que o sacerdote, como homem de Deus, traz para o presente aquela palavra pregada por Cristo há dois mil anos. Neste momento, devemos dar ouvidos aos ensinamentos do sacerdote, que são os mesmos ensinamentos de Cristo, pois foi o próprio Cristo que disse: "Quem vos ouve, a mim ouve. Quem vos rejeita, a mim rejeita" (Lc 10,16). Logo, toda a comunidade deve prestar atenção às palavras do sacerdote.
    A homilia é obrigatória aos domingos e nas solenidades da Igreja. Nos demais dias, ela também é recomendável, mas não obrigatória.
  11. PROFISSÃO DE FÉ (CREDO)
    Encerrada a homilia, todos ficam de pé para recitar ou cantar o Credo. Este nada mais é do que um resumo da fé católica, que nos distingue das demais religiões. É como que um juramento público, como nos lembra o pe. Luiz Cechinatto.
    Da mesma forma que o Hino de Louvor, caso o Credo seja recitado, poderá ser adotado dois coros, para expressar uma maior beleza.
    Embora existam outros Credos católicos, expressando uma única e mesma verdade de fé, durante a missa costuma-se a recitar o Símbolo dos Apóstolos, oriundo do séc. I, ou o Símbolo Niceno-Constantinopolitano, do séc. IV. O primeiro é mais curto, mais simples; o segundo, redigido para eliminar certas heresias a respeito da divindade de Cristo, é mais longo, mais completo. Na prática, usa-se o segundo nas grandes solenidades da Igreja.
    Eis o texto desses símbolos:
     
    1. Símbolo dos Apóstolos: Creio em Deus Pai todo-poderoso,
      criador do céu e da terra.
      E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
      que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;
      nasceu da Virgem Maria;
      padeceu sob Pôncio Pilatos;
      foi crucificado, morto e sepultado.
      Desceu à mansão dos mortos;
      ressuscitou ao terceiro dia;
      subiu as céus;
      está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
      donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
      Creio no Espírito Santo;
      na Santa Igreja católica;
      na comunhão dos santos;
      na remissão dos pecados;
      na ressurreição da carne;
      na vida eterna.
      Amém.


       A missa é algo muuuito importante na vida do Cristão! a Eucaristia é o alimento para a nossa alma!Portanto Jovem , não dá pra ficar sem comer dá?!?! rs


      Beijo no coração!

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